Vinte e seis dias depois do início da greve na Educação, impasse continua
Depois de 26 dias de greve, os servidores da Educação ainda não dão qualquer previsão de quando voltarão ao trabalho. Apesar do anúncio de corte de ponto e de o Tribunal de Justiça determinar a manutenção de ao menos 70% dos profissionais em seus postos de trabalho, os grevistas seguem decididos a abrir negociação com a Prefeitura. Eles brigam por reajuste salarial e benefícios previstos no Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS). Na próxima quarta-feira (29), representantes da Prefeitura e do Sindicato Estadual de Profissionais da Educação (Sepe), participarão de audiência no Tribunal de Justiça.
Na última sexta-feira (24), os servidores decidiram, em assembleia, cumprir um cronograma na próxima semana. Na segunda-feira (27), farão reunião, às 18h, no Sindicato dos Metalúrgicos, com diretores de unidades da rede municipal para informar sobre o movimento e esclarecer dúvidas do grupo. Já na terça (28) às 14 h, os grevistas farão passeata nas ruas do centro da cidade.
Na quarta-feira (29), a reunião no Tribunal de Justiça, no Rio, deve começar às 14h. “Esperamos que a Prefeitura apresente uma proposta para a gente. Tivemos apenas uma reunião com o Executivo, na qual o prefeito estava ausente. O governo não mantém diálogo conosco. Queremos algo concreto, um acordo que possa fazer nossa categoria retornar às salas de aula”, explica Daniel Salomão, coordenador do Sepe em Petrópolis.
Na quinta-feira (30) será realizada uma nova assembleia, na qual os profissionais vão discutir os desdobramentos da greve.