17/dez 04:17

O final do ano em Petrópolis está marcado por cenas a que não estamos habituados. Na sexta-feira, um casal foi assaltado à luz do dia na Rua Teresa, com os bandidos jogando a mulher ao chão durante o roubo. No sábado, em Itaipava, uma motociclista sofreu tentativa de assalto perto do terminal, e o bandido foi contido por populares e apanhou um bocado. Vamos combinar que, nos dois casos, os agentes do programa Segurança Presente agiram rápido. Na ocorrência da Rua Teresa, identificaram e prenderam o bandido sozinhos. Já no sábado, estavam lá, mas contaram com a ajuda dos populares. Esses episódios reforçam a necessidade de as forças policiais investirem no policiamento ostensivo.

Vamos combinar

A quantidade de pessoas “vendendo balinha” nas ruas do Centro neste final de ano é indescritível. E, convenhamos, nem todas são da cidade, porque os vendedores habituais, nossos conhecidos, a gente já sabe quem são. Tudo bem que todos precisam garantir o sustento, mas, no meio dos trabalhadores, há aqueles com más intenções.

Sem aumento

Com certo delay – talvez esperando para ver o que Bomtempo faria –, o prefeito eleito Hingo Hammes anunciou ontem que vai ingressar na Justiça contra o aumento da passagem de ônibus, que subirá para R$ 5,65 a partir de sexta-feira, um aumento que as empresas de ônibus garantiram também por vias judiciais.

Manifestação

Está marcada para hoje, às 17h30, na Praça D. Pedro, uma manifestação contra o reajuste, organizada pelo Ruasia, braço cultural do Movimento Popular da Juventude.

Contagem I

Petrópolis está há 1 ano e 217 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

Contagem II

Faltam 15 dias para Petrópolis virar a página.

Novo sistema

Em boa parte da cidade – nas vias principais e em ruas de bairros nobres – a coleta de lixo acontecia diariamente (e ainda permanece assim, mesmo com a crise). Nos bairros mais pobres, era três vezes por semana. Agora, é apenas uma vez, sem dia certo e olhe lá. Em algumas localidades, o caminhão passa a cada duas semanas. Além de ratos, mosquitos, gambás e outros problemas, o cheiro em certas regiões está insuportável.

Agora a coleta de lixo irregular atrapalha a circulação de veículos e até mesmo de ônibus! Na semana passada, a gente mostrou o sistema de siga e pare no Vale do Carangola improvisado por quem trafega por lá por causa do lixo na pista. Ontem, o pessoal do Alto Pedro Ivo, no Morin, ficou sem ônibus indo até o ponto final por causa do acúmulo de resíduos na rua.

Tá difícil até morrer

Em Petrópolis, nem os mortos descansam em paz e estão livres de barreira. Lembra que em setembro, também via redes sociais, foi mostrado um crematório improvisado no cemitério do Centro? Eram ossadas sendo queimadas ao ar livre. A polícia foi acionada, mas a investigação ainda não foi concluída. Na ocasião, apoiadores da gestão Bomtempo chegaram a afirmar que foi uma “armação” para ajudar candidatos a vereador a aparecerem.

Mas é fake news

Eis que neste final de semana, uma pessoa foi visitar o túmulo do irmão – uma campa bem localizada – e encontrou uma montanha de caixões sobre a sepultura e em todo o entorno. Talvez estivessem esperando para acender o fogo, quem sabe? Mas, como disseram antes, é “fake news”… mesmo com as imagens reais mostrando o absurdo.

As fotos a partir de vídeos que circularam nas redes sociais no final de semana mostrando o descarte de caixões usados no Cemitério do Centro. O material está sendo espalhado entre e sobre sepulturas. As pessoas que querem acessar os túmulos dos parentes nem conseguem chegar às campas e mausoléus.

Contrato desfeito

A gente lembra que no início do mês comentamos aqui que a empresa contratada para retirar os escombros do cemitério – na quadra que desabou com as chuvas de março – desistiu do serviço. O contrato foi assinado em junho, por R$ 277 mil, mas acabou sendo desfeito porque a empresa alegou que a área não foi liberada para execução do serviço.

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

Últimas