Volta às aulas: 79 casos em 4 meses, novo protesto antivacina e até habeas corpus para crianças

Em quatro meses, de outubro para cá, Petrópolis teve 79 casos de covid confirmados em ambiente escolar – não se sabe a divisão entre casos de crianças e de professores. Foram 846 notificações no total, 680 de escolas públicas e 161 de unidades particulares.  O painel com este acompanhamento foi colocado no ar pela prefeitura e chama a atenção que em uma escola particular dos 26 casos suspeitos notificados, 23 foram confirmados.

Manifestação

E a volta às aulas prevista para o dia 14 ainda vai render muita polêmica – e dor de cabeça para o prefeito Rubens Bomtempo.  Os pais de alunos que são contra a exigência da vacinação para a criança frequentar às aulas fazem nova manifestação amanhã na porta da prefeitura.  Já outro grupo, que não quer o adiamento das aulas para crianças de cinco a 11 anos, lançou uma petição pública.

Habeas corpus

O grupo antivacina também está se armando juridicamente. Circulou em grupos de whatsapp no final de semana um ‘modelo’ de pedido de habeas corpus para crianças que não tomaram a imunização poderem frequentar as aulas.

Motoristas x ciclistas

Bacana que os motoristas de ônibus vão passar por curso para melhorar a convivência com os ciclistas. Mas precisa de um curso também para que os ciclistas não andem na contramão… A reclamação é dos rodoviários que pediram para a gente chiar aqui em nome deles.

Já pode registrar um BO?

Partisans estão preocupados. Já tem 48 horas que a dupla Bernardo-Baninho não posta uma foto nas redes sociais tomando café da manhã em alguma padaria na cidade. Já pode registrar desaparecimento na delegacia?

Vacina

Para quem é contra a vacina, ficam os números oficiais de Petrópolis: 22 mortes em janeiro e seis em fevereiro, das quais 92% não completaram o esquema vacinal.

Psiquiatria

Referência em psiquiatria em Petrópolis, Eduardo Birman, que também é mestre em Direito, está assumindo o cargo de diretor-secretário da Associação Psiquiátrica do Estado do Rio de Janeiro.  Birman é um daqueles poucos profissionais que conquistou unanimidade em suas expertises.

Cotas não cumpridas

Nem todas as nomeações prometidas para os vereadores que embarcaram no apoio a Rubens Bomtempo foram cumpridas.  Quem não conseguiu preencher a sua cota (cotas de tamanhos diferentes, de acordo com o ‘peso’ de cada vereador, que fique claro) vai ter que aguardar a reforma administrativa.

Um buraco só

Moradores da Rua Edmundo Lacerda, transversal à Saldanha Marinho, pediram socorro para a gente. Desde a construção de um condomínio – chiquérrimo por sinal – no local a rua ficou cheia de buracos com a obra. Foi prometido o recapeamento de toda a via, mas até hoje nada. Só passou lá o tapa-buracos da Secretaria de Obras, mas os remendos foram embora levados pela primeira chuva.

Fator Crivella

Nem foi lançada oficialmente e já acabou a pré-candidatura de Matheus Quintal, presidente local do Republicanos, a senador. Marcelo Crivella vai fazer o quintal virar terreiro.

Pais dos lanches

Um leitor da coluna escreveu para nós perguntando de quem foi a iniciativa do lanche fino para os vereadores – aquele com geleias, queijos, patezinhos etc que deduramos aqui. Como filho feio não tem pai, ninguém vai assumir a autoria, mas noves fora, a responsabilidade é da Mesa Diretora da Câmara.  De qualquer forma, a licitação, considerada fracassada, ainda não foi reeditada. Os vereadores seguem, assim, sem o lanchinho fino.  Só se levar de casa.

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br