WhatsApp vai definir eleições em Petrópolis

Não foi em 2012, 2016 e nem 2020 como se esperava (e se preparavam os candidatos). As redes sociais passaram a ter um papel muito mais preponderante na eleição em Petrópolis este ano. Evidente que um mau passo, com o advento das redes, se propagou nos últimos anos com muito mais velocidade. Assim, como os boatos, uma ‘tradição’ nas eleições locais. Mas, neste ano há algo de especial na viralização sobre política na cidade.

Ponto a ponto

Assuntos antes restritos aos bastidores dos partidos ou comentados apenas por um grupo pequeno, mas ligado na política, têm tomado a cidade toda, via WhatsApp. Essa é a rede que está fazendo a diferença, o zap. Mas, não é uma viralização de fake news porque o povo tá mais esperto também, tampouco disparo em massa. É o peer-to-peer, o ponto a ponto, que vem funcionando. E se o lance vier de um fato noticiado, aí já era. Vide o recente escândalo da folha de pagamento do Ceperj, efeito bem devastador em poucas horas na cidade.

Vai ser dureza

Comparando as redes sociais dos nossos queridos políticos e a de veículos de comunicação dá para sentir a pedreira que eles vão ter que quebrar. Em suas próprias redes é o mundo cor de rosa, com elogios e apoio, coraçõezinhos e joinhas. Quando a notícia, inclusive a considerada ‘boa’ para eles é lançada pela imprensa, acaba o mundo Barbie. É tiro, porr@d@ e bomba. Convém eles darem uma olhada, porque tá feia a coisa e para a direita, esquerda, norte, sul, leste e oeste. Ninguém está sendo poupado.

Pegou a visão

Bernardo Santoro, pré-candidato a prefeito pelo Novo, tirou onda em cima de outro prefeitável, Hingo Hammes. Enquanto Hammes, que é vereador, mandou um ofício pedindo à prefeitura que pegue de volta os R$ 34 milhões já pagos a um escritório de advocacia autor da ação do ICMS (aquela que, depois, perdemos), Santoro canetou na justiça: entrou com ação popular junto com o vereador Octávio Sampaio. Cantamos a pedra, ouviu quem quis.  

Aparando pela rabiola

Mais uma lei de super importância para Petrópolis aprovada pela Câmara de Vereadores e sancionada pelo prefeito: a instituição da Semana Municipal dos Pipeiros e sua inclusão no Calendário Municipal de Eventos de Petrópolis. É de autoria do vereador Júnior Coruja e mata de inveja os ex-vereadores Leandro Azevedo e Silmar Fortes que queriam que a cidade tivesse um pipódromo também.

Sem unanimidade

A troca de Azevedo por Blog como cabeça de chapa nas eleições deste ano não tem unanimidade no Republicanos. Nem teve festança para comemorar a pernad, ops, quer dizer, a troca do Blog por Leandro Azevedo. Os registros da reunião ainda mostram pessoal com cara de poucos amigos. Cabeças mais pensantes avaliam se vai ser mesmo uma boa, considerando passado e presente dos moços. Isso vai pesar.

É o jeito

A gente fica até com dó do ex-vereador e ex-secretário de Planejamento e ex-presidente da CPTrans, Thiago Damaceno. Com toda essa situação do sistema de transporte público da cidade e com o que vai demorar para concretizar o empréstimo de R$ 241 milhões para financiar ônibus novos, vai focar em que em sua campanha? Só se ressuscitar o projeto que era sua menina dos olhos quando estava no legislativo, o ‘meu querido Pau-Brasil”.

Morte certa

“Pelas últimas movimentações de dois partidos que postulam a prefeitura vamos acompanhar dois suicídios de candidaturas”, de um Partisans que observa as mudanças de cabeça de chapa e a formação das coordenações de campanha.

Vai vendo

Tão deixando Leandro Sampaio soltinho, soltinho. De mansinho, naquele estilo dele, canto da sereia e coisa e tal, está é trabalhando como doido a pré-candidatura. Vai nas comunidades, relembra seus feitos, tudo bem pianinho.

É muito prazo

Hoje completa 24 dias que os vereadores, liderados por Mauro Peralta, enquadraram o presidente da Câmara, Junior Coruja e o presidente da Comissão de Finanças, Gil Magno, para que eles coloquem em votação as contas de quatro gestões da prefeitura, começando pela do prefeito Bomtempo, de 2016, que bloqueia as demais.  Ameaçam, caso as contas não sejam levadas ao plenário, entrar com um mandado de segurança quando completar 30 dias. Mas, precisa mesmo esperar um mês?

Contagem

Petrópolis está há 1 ano e 39 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

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